quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Crônicas da Autobiografia - Sobre a Guitarra Gibson Firebird, Johnny Winter e o Eterno Loki - Por Luiz Domingues

Luiz Domingues & José Luiz Dinola em ação com A Chave do Sol no início de 1983, no Victória Pub de São Paulo. Foto: Seiji Ogawa

Aconteceu no tempo da Chave do Sol, entre fevereiro e abril de 1983

Sem dúvida alguma, a temporada que A Chave do Sol fez na badalada casa de espetáculos, “Victoria Pub”, entre fevereiro e abril de 1983, marcou o primeiro ponto de ascensão na trajetória da nossa banda, ao ter sido o pico dessa primeira fase de onde saímos da inércia absoluta, em setembro de 1982, quando do nosso primeiro show. 
 
E no texto da minha autobiografia, eu relato com detalhes como tudo ocorreu para a nossa banda nesse instante, a contar alguns casos pitorescos ali ocorridos, mas muitas histórias ficaram de fora do livro, primeiro por uma questão de espaço, a visar não alongar mais do que já ficou expresso no decorrer do texto final e segundo, também para eu poder contar agora tais ocorrências, separadamente.
 
E ali no Victória Pub, dada a badalação que acontecia a cada noite, por múltiplos fatores, foi comum a presença de pessoas proeminentes do mundo artístico em geral, de atores famosos do mundo do Teatro, Cinema & TV a personalidades do mundo esportivo, dos playboys da dita “High Society” a jornalistas, empresários & empreendedores culturais dos mais diversos ramos e pasmem, até políticos, que enxergavam ali a oportunidade para expandirem os seus conchavos com empresários e a jovem burguesia paulistana.
Era essa a formação do Tutti Frutti que atuava como atração fixa do Victória Pub em 1983, e com a qual interagimos muitas vezes

Em uuma dessas tantas noitadas em que ali vivemos, a nossa missão nessa noite fora abrir o show do "Tutti Frutti" (revezámos toda noite, a abrirmos o Tutti-Frutti ou o "Fickle Pickle"), e mesmo ao nunca termos sido a atração principal, para efeito de espetáculo, tocávamos em igualdade de condições, com o mesmo equipamento e sem diferenciação na potência sonora e uso da iluminação, uma prática comum no mundo do show business, portanto, independente do óbvio maior status e currículo do velho Tutti-Frutti, quando tocávamos, a pista estava sempre cheia de gente a dançar e o som e iluminação foram de primeira qualidade.
Nessa noite em específico, a que refiro-me, tivemos uma surpresa especial, quando vimos uma pessoa famosa, mas muito mais próxima da nossa relação afetiva Rocker, do que os atores de novelas e jogadores de futebol, que ali costumavam surgirem.
 
Ainda a convalescer do grave acidente que sofrera em 1981, eis que apareceu à nossa frente, a figura de Arnaldo Baptista, instalado em uma cadeira de rodas e amparado por pessoas de seu apoio pessoal. 
 
A sua aparência denotara claramente que ainda estava a se recuperar e inspirava cuidados, mas por outro lado, como foi prazeroso para nós, tocarmos e verificarmos a sua alegria por estar diante de uma banda de Rock a tocar ao vivo ali e a cada música que encerrávamos, a sua demonstração de carinho a aplaudir e sorrir para nós, foi um bálsamo para todos os envolvidos nessa comoção que a sua presença gerou, mesmo porque nem todo mundo (é claro), mas os Rockers ali presentes ligaram-se nessa situação e vibraram por verem o Arnaldo em processo de franca recuperação.

Ainda naquela noite, eu fui testemunha de um momento bonito nos bastidores, quando o grande Luiz Carlini fez questão de mostrar a sua recém adquirida nova guitarra, uma bela Gibson, modelo “Firebird” e ao exibi-la para o Arnaldo, nunca esqueço-me dele a afirmar com ênfase
 
: - "Olha Arnaldo, a minha nova guitarra, igualzinha à do Johnny Winter”... 
 
E ainda mais esfuziante, Arnaldo abriu um sorriso largo, como costumava dizer o Guilherme Arantes e com a guitarra em seu colo, ele fez ali a sua reinserção afetiva ao mundo do Rock, um fato que todos ao seu redor torciam muito para ocorrer, desde a notícia de seu acidente, dois anos antes. 
 
Foi um momento maravilhoso ocorrido ali em uma daquelas câmaras labirínticas do Victória Pub, ao dar-nos a certeza de que o grande "Loki" do Rock brasileiro estava a voltar.
E não deu outra, durante o show do Tutti Frutti, Carlini tocou: “Bonie Morony”, a evocar o som e a aura do genial albino texano, Johnny Winter, ao jogar fagulhas de fogo ao público, através dos solos a bordo de uma Gibson Firebird!

E convenhamos, para a alegria dos Rockers ali presentes, incluso nós d'A Chave do Sol e Arnaldo Baptista.

Os Kurandeiros - 30/11/2017 - Quinta-Feira / 20 hs. - Santa Sede Rock Bar - Tucuruvi - São Paulo / SP

Os Kurandeiros

30 de novembro de 2017 - Quinta-Feira - 20 Horas

Festival do Chopp Artesanal / Entrada Gratuita

Santa Sede Rock Bar
Av. Luiz Dumont Villares, 2104 - 200 metros da Estação Parada Inglesa do Metrô - Tucuruvi - São Paulo / SP

Os Kurandeiros :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Aula de Tarô - Por Marcelino Rodriguez

Dando aula de tarô para Bernadete, conversamos uns assuntos que creio ser válido, não só para tarólogos, como para qualquer outro tipo de profissional. Aqui parte de nossa conversa, ao telefone:
-- Boa Noite, querida, como vai?
-- Bem, e você?
-- Bem, mas eu quero seus detalhes.
-- Ah, Marcelino! Vamos começar.
-- Já começamos. Saber de você faz parte da aula. Assim como ao atender pessoas, você terá que saber delas, ao máximo. Você sabia que em geral as pessoas escutam, mas não ouvem? Se você falar que é Flamengo, logo a outra fala que é Vasco. Os egos querem sempre se impor e disputar espaço. Mas ninguém escuta ninguém e para atender pessoas, você tem que pensar primeiro nelas, segundo nelas e terceiro nelas. Na verdade, quando alguém disser que é Flamengo, temos que perguntar se isso é bacana, o que ela sente, deixar a pessoa florir suas emoções. Ser um bom ouvinte é que faz um bom terapeuta. Então, atendendo pessoas, temos que estar completamente atentos e delicados com elas, e pra isso é preciso deixar de lado o ego impaciente. Na verdade, em tudo, primeiro precisamos ser delicados, para depois sermos profissionais. Era isso que Vinicius de Morais queria dizer com ser um "monstro de delicadeza". Ao ouvir uma pessoa, ou uma cliente, devemos deixar que ela se sinta a Barbra Streisand. Uma pessoa espiritualmente madura, se coloca sempre em segundo plano.
--- Nossa, não tinha pensado nisso tudo.
--- Claro que não. O professor serve para fazer o aluno alcançar a outra margem da mente. Mais importante ainda do que saber o que significam as cartas, precisamos saber como tratar as pessoas que recebemos. Não só para dar consultas, como em tudo mais. A sensibilidade é mais importante que o conhecimento em si. O mago é sempre aquele que puxa a cadeira para o outro.
Marcelino Rodriguez é colunista ocasional do Blog Luiz Domingues 2. Escritor com vasta e consagrada obra, aqui oferece-nos uma crônica curta, mas intensa, falando sobre a delicadeza que é, ouvir as pessoas, uma qualidade rara, infelizmente. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Os Kurandeiros - 23/11/2017 - Quinta-Feira / 20 Hs. - Santa Sede Rock Bar - Tucuruvi - São Paulo / SP

Os Kurandeiros

23 de novembro de 2017 - Quinta-Feira - 20 Horas

Festival do Chopp Artesanal / Entrada Gratuita

Santa Sede Rock Bar
Av. Luiz Dumont Villares, 2104 - 200 metros da Estação Parada Inglesa do Metrô - Tucuruvi - São Paulo / SP

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Autorias e... Anonimato - Por Telma Jábali Barretto

Momento de todas as possibilidades de informação e quanto com isso crescemos, expandimos, ganhamos... mas, inevitável quanto também promotor de dispersão... 

Quanto necessário, nos dias atuais mais, que tenhamos foco naquilo que, de fato, importa, não num contexto amplo da vida em si, mas, e principalmente, a cada tarefa em meio as tantas outras solicitações que, de maneira tão múltipla somos chamados, convidados e... que venham, convidem sem que percamos o fio da meada... ... ... afinal, e dessa sequência de pequenos afazeres que construímos nossa história.
Essa facilidade de tanta informação, quanto de gratidão pelo acesso simples e rápido, embora, muito tom dessa modernidade ágil é a questão das autorias ?!...e quanto de anonimatos lidamos.
Com essa avalanche popularizada e de forma genérica, muito conhecimento por aí difundido, nem sempre sabemos a quem dirigir agradecimento, reconhecimento ou crítica ?!...a tudo que circula contínuo pelas veias e artérias dessa internet, proporcionadora desse milagre da comunicação abundante e por onde autorias são dissolvidas, trocadas e... vão cumprindo a máxima de sua função de chegar em mais cabeças e mais longe, mesmo que desconhecidas suas raízes, origens ou porquês. Encantador tanta oportunidade de contato com essa multiplicidade de ideias e conceitos e, se o importante é que circulem, aí estão aos borbulhões... jorrando em alta voz!

Fato é que boas e más notícias (sempre dependerão da premissa de cada um...) encontrarão abrigo, útero para acolher e, daí mesmo, multiplicarão, fazendo e oportunizando perda / posse de belas, inusitadas e impactantes frases, teorias num campo fértil para o aparecer / desaparecer, no brilho e no anonimato...
Se, por um lado uma bênção, tanto conhecimento disponibilizado, de outra perspectiva, quanto de critério a desenvolver para a todo instante discernir, o que valha absorver, filtrando, num entendimento único daquilo que devamos priorizar, valorizar e enaltecer e muitas vezes deletar, conscientes daquilo que entendamos riqueza / desperdício que nutra nossa alma, mente, com noção atenta que venham de onde ou quem venham, possamos transitar harmoniosa e maduramente pela existência, usufruindo com uma permeabilidade do bom uso com tanto adquirido, entre ganhos / perdas advindos desse alvorecer, despertar da humanidade em que, cada qual, com seus feitos facilmente expostos, partilhados, divulgados, multiplicados, com quanta responsabilidade exercemos esse reverberar, saídos, surgidos de nós ou de quem nem saibamos ?!...
 
Muito necessária e imperiosa nossa individualização, transpassando batalhas internas de autoestima pouco elaborada, onde possamos fluir a partir das próprias escolhas, além cartilhas tribais, pensando por si, com uma independência corajosa, de quem pode usar a comunicação, respeitando, vencendo  e indo além das próprias dores e troféus, como quem admira o outro em seu esforço de Ser, tal como aprendeu  a valorizar em Si, em sua jornada para vir à luz, em seu próprio parto !!!


Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga
Nesta reflexão, fala sobre a questão da autoria, mas sob um prisma diferente, aludindo às particularidades sutis do ego versus desapego e compartilhamento da informação sem preocupação egoísta.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Os Kurandeiros - 16/11/2017 - Quinta-Feira / 20 Hs. - Santa Sede Rock Bar - Tucuruvi - São Paulo / SP

Os Kurandeiros

16 de novembro de 2017 - Quinta-Feira - 20 Horas

Festival do Chopp Artesanal / Entrada Gratuita

Santa Sede Rock Bar


Av. Luiz Dumont Villares, 2104 - 200 metros da Estação Parada Inglesa do Metrô - Tucuruvi - São Paulo / SP

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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Os Kurandeiros - 15/11/2017 - Quarta-Feira (Feriado) - Hamburgueria Rock Beer - Vila Arriete (Próximo ao Shopping Interlagos) - São Paulo / SP

Os Kurandeiros

15 de novembro de 2017  -  Quarta-Feira (Feriado)  -  Das 18 às 22 Horas

Hamburgueria Rock Beer
Avenida Nossa Senhora do Sabará, 3030  -  Vila Arriete (Próximo ao Shopping Interlagos)  -  São Paulo / SP


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Luiz Domingues : Baixo

sábado, 11 de novembro de 2017

Crônicas da Autobiografia - O Rock Morreu em 1975? Não, foi em 1969! - Por Luiz Domingues

                 Pitbulls on Crack em ação, em foto de 1994...

Aconteceu no tempo do Pitbulls on Crack, por volta do segundo semestre de 1994... 

Desde meados dos anos oitenta, eu havia cunhado uma frase de efeito, que repetia em rodas de conversa com amigos, sob título de brincadeira, mas a desvelar na verdade uma opinião forte e polêmica para a maioria, a descrever a minha profunda contrariedade com o rumo que o Rock, enquanto instituição em geral, havia adotado ao final dos anos setenta e que tal desvio de curso ditou normas nas décadas de oitenta e noventa inteiras, praticamente. 
 
Ao responder aos meus interlocutores que inquiriam a minha opinião sobre o panorama do Rock na ocasião, a minha explanação sobre o desalento que sentia, eu sempre tive o reforço dessa frase de efeito que criei: -“o Rock morreu em 1975”. 
 
Não houve nenhuma demarcação inspirada por algum fato histórico concreto em tal afirmação, mas tão somente foi baseada em um cálculo aleatório de minha parte, ao raciocinar que em 1975, os sopros contrários ao Rock ainda se mostram confusos e insignificantes, portanto, vivia-se em tese uma continuidade da normalidade do Rock setentista, sob suas múltiplas vertentes, com artistas a produzirem normalmente as suas obras inéditas, a administrarem as suas respectivas carreiras e sem demonstrarem, naquele instante, nenhum temor por uma reviravolta que os ameaçasse, até sobre sua própria sobrevivência, pois o que veio logo a seguir foi virulento nesse ponto e com tal intenção destrutiva e declarada.
E assim, eu atravessei tais décadas citadas e entre amigos, a minha afirmação mais provocava risadas, ao enxergarem exagero e comicidade de minha parte, mas a despeito da pilhéria, no fundo, houve um fundo de verdade e que fazia sentido para explicar como transcorreram as décadas de oitenta e noventa no mundo do Rock. 

Eis que um dia, eu que era ironizado por alguns ao ser acusado de portar-me como um saudosista radical, fui surpreendido por alguém que detinha uma visão ainda mais dura do que a minha.
Eu, Luiz Domingues em ação no ano de 1994, a tocar com o Pitbulls on Crack. Foto: Marcelo Rossi 

Eu tocava no Pitbulls on Crack nessa ocasião, uma banda que estava a ter uma oportunidade de exposição bem interessante naquele instante, metade de 1994, tanto que negociava naquele momento, um contrato de gravação com uma gravadora de pequeno porte internacional, mas que acabara de abrir um escritório de representação em São Paulo, a visar investir em artistas brasileiros, visto que um dos seus contratados foi a banda de Heavy Metal, "Sepultura", que nessa altura já estava consagrada mundialmente nesse nicho e isso motivara os holandeses, donos da gravadora, a investirem mais em artistas do mesmo país dos rapazes dessa banda e assim, uma nova porta abrira-se. 
 
Independente disso, também motivado pela expansão que a nossa banda demonstrara na ocasião e por ser amigo de pessoas da equipe dessa gravadora com a qual negociávamos, eis que surgiu o interesse de um empresário que também vivia o seu momento de crescimento em sua carreira, um inglês radicado no Brasil, chamado: Ray Ward. 
 
Ele era empresário de uma banda Punk, que fazia grande sucesso na ocasião, conhecida como: “Os Raimundos” e naturalmente ao sentir que estava em ascensão pessoal, planejou expandir o seu escritório, ao contratar mais artistas emergentes e nessas circunstâncias, ele quis conversar conosco. 
 
Em tal reunião, passada a conversação mais formal sobre nossa banda e os seus planos para o trabalho empresarial conosco, uma conversa informal e amistosa ocorreu, ao tratar logicamente sobre música e o Rock em específico, a conter a obviedade do fato dele ser inglês e mais velho que eu e Chris Skepis éramos na ocasião e sendo assim, evidentemente que haveria de ter as suas reminiscências sobre o Rock britânico sessenta-setentista. 
 
Claro que foi agradável e gerou momentos muito eufóricos até e assim, em um dado instante, senti-me a vontade para acrescentar a minha polêmica opinião e ao ouvir-me, Ray respondeu de pronto: -“discordo... o Rock morreu em 1969, no Festival de Woodstock. Ali foi seu último suspiro de criatividade e relevância”.
Lógico que eu parei para pensar nesse ponto de vista ainda mais radical do que o meu e mesmo ao discordar pois na minha percepção o início dos anos setenta ainda teve uma produção viva, criativa, além de comprometida fortemente com a contracultura e particularmente tem o meu apreço, o que ele afirmou teve também seu fundo de verdade. 
 
Pois se levarmos em conta detalhadamente que “Woodstock” teve um papel simbólico, como marco de uma Era, dá para imaginar que dali em diante o sopro da novidade e a força da sua mensagem inerente começou a diluir e assim, tudo que adveio, foi mera continuidade motivada pela força empregada e que fora despendida anteriormente, tal qual um carro que continua a andar rápido, mesmo com o motorista a tirar o pé de seu acelerador e sendo assim, como consequência lógica, demora um pouco para a velocidade diminuir e chegar-se ao ponto da completa inércia.
"Ending Theme Tune", o improviso final de Jimi Hendrix no documentário sobre o Festival de Woodstock, em agosto de 1969, a embalar as imagens do fim do sonho Hippie de um mundo fraterno, baseado na premissa do conceito de "Paz & Amor", quiçá, o final dessa utopia... 

Nesse aspecto, o que o Ray afirmou faz sentido, sim, e o Rock morreu em 1969, portanto, ao ver o documentário, com Jimi Hendrix a tocar o tema: "Ending Theme Tune", intercalado com a imagem melancólica do fim do Festival de Woodstock, com o grande público já a se evadir em meio a uma montanha de sujeira acumulada, tal simbologia pode mesmo ser computada como uma espécie de premonição metafórica, um prenúncio do porvir... e que infelizmente confirmou-se a seguir.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Os Kurandeiros - 11/11/2017 - Sábado / 20 Horas - Espaço Cultural Rock na Padoka - Jardim Brasília (Zona Leste) - São Paulo / SP-

Os Kurandeiros

11 de novembro de 2017  -  Sábado  -  20 Horas
Entrada Gratuita

Espaço Cultural Rock na Padoka

Praça Valdemar Bassi, 78
Jardim Brasília (Zona Leste)  -  São Paulo / SP

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