domingo, 31 de janeiro de 2016

Diário de um Amor - Por Marcelino Rodriguez

A primeira vez que tive um desentendimento maior com Lua, foi devido ter me desviado da minha disciplina espiritual.
 

Fiz algo que não é de costume, devido aos acontecimentos mundiais, bebi dia de semana, uma terça-feira. 
Tinha jogo à noite e bebendo eu ficaria acordado, com certeza, e arrematei o que restava do meu uísque com cerveja preta premium. Uma meia dúzia.
 

Falávamos ao telefone e ela dizia que eu estava bêbado e eu dizia que não estava. Era um impasse clássico dos sexos convencionais. Um bêbado, por uma questão lógica, não pode reconhecer que está bêbado.
Eu bati o telefone. Ou ela bateu.
 

Por conta de não estar forte na oração, Satanás deve ter aproveitado para enfiar o garfo no meu traseiro.
No dia seguinte, deixei um recado como se nada tivesse acontecido, ou quase assim, dizendo que ela precisava confiar em mim. Depois, como ela demorasse a responder, fui entrando em pânico, e comecei os estágios do meu desespero que é passar de Shakespeare e sua dramaticidade até dizer glu glu dá dá, num crescendo. 

Ela demorou ainda mais a responder e aí fui sentindo toda dor do universo, de modo que eu sentia a morte de perto. Fui me sentindo desfazer e eu tinha virado puro algodão doce. 

Era isso que eu tinha virado e aonde o amor nos leva: virar algodão doce. Ainda mandei alguns coraçõeszinhos sem esperança.

Pela primeira vez na vida, senti raiva de uísque,mesmo uísque de boa qualidade. Decidi nesse dia que iria beber menos, bem menos.


Quase nada. 


Ela me recomendou tomar um banho de ervas, depois que ficamos de bem. E claro que vou tomar o banho.

É a Lua quem manda, não é?


Marcelino Rodriguez é colunista sazonal do Blog Luiz Domingues 2. Escritor de vasta e consagrada obra, aqui nos brinda com uma crônica que certamente vai fazer com que muitas pessoas, homens e mulheres, se identifiquem.

Os Kurandeiros - 31/1/2016 - Domingo / 17 Horas - Templo Club - Bexiga - São Paulo / SP


Os Kurandeiros
 

Dia 31 de janeiro de 2016 - Domingo - 17 Horas
 

Convidado especial : Claudio "Moco" - Guitarra
 

Templo Rock
 

Projeto Sunday Blues
 

Rua Treze de Maio, 830  
Bexiga  
(Próximo do cruzamento com a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio)  
Estação São Joaquim do Metrô  
São Paulo - SP
 

Produção : Johnny Dalai / Edgar "El Diablo" Puccinelli / Danilo Rodrigues / Daniel Gerber / Lara Pap & Os Kurandeiros

sábado, 30 de janeiro de 2016

Autobiografia na Música - Pedra - Capítulo 184 - Por Luiz Domingues

É a hora para citar os companheiros dessa jornada e das pessoas que ajudaram-nos direta ou indiretamente.

2004

"Marcelo Mancha" 
Marcelo "Mancha" foi o vocalista da banda assim que eu entrei na formação, em outubro de 2004 e com o qual ensaiamos, daí até o início de dezembro, aproximadamente. Um cantor sensacional, que atua na noite paulistana há anos, ele é reconhecidamente dono de uma grande voz, sem dúvida alguma. 
Quando eu cheguei à banda, ele, assim como os demais já ensaiavam desde julho ou agosto, não sei ao certo, mas a sua saída tornou-se inevitável quando o Xando notou que apesar dele ser um ótimo vocalista, a sua verve não era para a música autoral e o seu jeito de cantar continha vícios da repetição mecânica que a noite causa a quem trabalha muito com covers e pouco ou nada exercita a criação autoral. 
Não foi isso o que o Xando desejar e ao estabelecer uma conversa franca, o Marcelo entendeu sem problemas. Tanto que a amizade nunca abalou-se e em 2014, ele gravou backing vocals na canção "Furos nos Sapatos" e agora, 2016, está presente em uma das canções que o Xando lançou de forma solo, portanto, há a sua voz no comando. 
Um grande sujeito e palestrino como eu, daí o apelido artístico "Mancha", a denotar a sua ligação com essa torcida uniformizada. Marcelo "Mancha" continuou a tocar pela noite nesses anos todos e ainda está firme com as suas bandas cover e notadamente com uma banda tributo ao Stevie Wonder, que é uma delas.

2005
Tadeu Dias
Tadeu Dias (a usar uma guitarra Fender Stratocaster, à direita, ao lado de Xando Zupo no estúdio Overdrive, em janeiro de 2005. Foto: Grace Lagôa

Tadeu Dias também fazia parte da banda assim que eu entrei em 2004, mas logo que as gravações do primeiro disco iniciaram-se, ele começou a demonstrar sinais de contrariedade com o trabalho e o deixou. 
Tadeu é um excelente guitarrista e a sua permanência na formação do Pedra teria sido bem proveitosa como projetávamos em 2004, mas apesar de eu achar que ele gostava da nossa tendência de explorar a Black Music sob uma primeira instância e de fato ele mostrava-se muito apto nessa seara musical, pela sua técnica apurada, conhecimento de harmonia, e principalmente por ser o guitarrista da banda de apoio do Simoninha, não percebemos que ele na verdade queria fugir desse som, pois o seu desejo foi tocar Heavy-Metal, a sua verdadeira paixão. 
Hoje eu enxergo isso claramente, mas na época, nós todos demoramos a perceber que o Pedra o desapontava, por estar a caminhar pela mesma trilha sonora que ele fazia com o Simoninha, a contragosto. 
Tadeu segue a tocar, já fez muitos trabalhos e continua a ser um dos mais elogiados guitarristas de São Paulo.
2005
Viviane Marques
A cineasta, Vivi Marques no dia das filmagens do clip de "O Dito Popular". Foto: Grace Lagôa 
Vivi Marques foi amiga de adolescência do Xando e em um dado instante da vida adulta, havia distanciado-se dele, por ter ido morar no nordeste, onde passou muitos anos. 
Envolvida com cinema e audiovisuais em geral, ela trabalhava nessa área há anos, envolvida com diversos ramos desse campo, dos comerciais de TV a vídeoclips musicais, e a passar pelo cinema autoral, documentários e curtas-metragens. 
Com grande conhecimento nessa área, ela abordou o Xando ainda em 2004, ao dizer-lhe que era amiga e já trabalhara com um grande diretor de vídeoclips chamado: Eduardo Xocante e que este poderia produzir um clip da nossa banda, assim que o Xando sinalizasse que estivéssemos prontos. 
Por volta de abril de 2005, Vivi recebeu o sinal verde do Xando para estabelecer tal contato, pois já tínhamos algumas músicas prontas ou em vias de, no processo de mixagem, portanto, poderíamos pensar no vídeoclip. 
Foi quando ela apresentou-nos a figura sensacional do Eduardo Xocante, que realmente se tratara de um grande profissional e com um currículo enorme e de grande sucesso. Segundo Vivi Marques, Eduardo Xocante tinha o apelido de "Midas" no meio, pois os seus trabalhos viravam "ouro", haja vista a enorme quantidade de clips que produzira e o histórico de artistas que graças ao empurrão desses clips produzidos por ele, deslancharam na carreira. 
Ela foi muito atuante, portanto, nesse período de 2005 e trabalhou intensamente na produção do clip da música: "O Dito Popular" e eu lhe sou muito grato por essa ajuda que deu-nos, não apenas por colocar-nos o Eduardo Xocante em nossa vida, mas também pela atuação como coprodutora do vídeo e pela sua torcida em prol do nosso sucesso a partir dele. 
Não aconteceu nada demais com o seu lançamento, foram outros tempos e um simples clip não abria portas para artistas musicais mais no Brasil e creio que no mundo, mas claro que nos foi benéfico em alguns aspectos e assim, agradeço por esse esforço!
Eduardo Xocante
Eduardo Xocante a direita, ao lado de Xando Zupo (esquerda). Dia da filmagem do Clip "O Dito Popular", maio de 2005. Foto: Grace Lagôa
Eduardo Xocante era muito famoso há tempos quando o conhecemos através da Vivi Marques. Diretor e editor de vídeos de primeira categoria, Eduardo Xocante já ostentava um currículo de sucessos acumulados, impressionante. 
É difícil até arrolar a quantidade de artistas famosos com os quais trabalhou, tamanha a profusão e só para resumir, digamos que quase todo mundo do BR Rock 80's, quase todos dos anos 1990, inúmeros artistas da MPB e muitos artistas do mundo popularesco mainstream, notadamente as duplas sertanejas. 
Foi também editor-chefe da MTV, da sua fundação até o final dos anos 1990, onde acumulou prêmios e prestígio no meio. Mas apesar dessa fama toda, quando o conhecemos, ficamos muito contentes por saber que ele era muito simples no trato pessoal, sem nenhuma afetação e convenhamos, nesse meio cheio de gente vaidosa, foi uma raridade alguém manter-se tão simples, sem desenvolver o sentido da soberba e arrogância. 
Além de ser gentil ao extremo, Xocante mantinha uma outra particularidade: era "ligado no duzentos e vinte". Frenético por natureza, seguia o padrão de seu estilo de edição alucinante na vida real. Parecia que a sua energia nunca terminava, pois ele nunca se cansava e parava para dormir. 
Bom demais para nós, Xocante afeiçoou-se ao nosso trabalho e por ter reduzindo o seu cachê e custos a um patamar de camaradagem gigantesco, ele assinou nossos primeiros dois clips, com produção e qualidade para ser veiculado em qualquer TV aberta. 
Portanto, entre 2005 e 2006 nós convivemos bastante com ele e sou-lhe grato pela ajuda inestimável, apoio, torcida, camaradagem e pela assinatura de sua "grife", nos clips de "O Dito Popular" e "Sou Mais Feliz" que tanto ajudaram-nos naqueles momentos iniciais da banda. 
Depois disso, já não vimo-nos tanto, foram poucas as ocasiões, infelizmente. Soube que ele foi para a TV Globo em 2008 ou 2009, mais ou menos e lá permanece, pois sempre vejo o seu nome nos caracteres a discriminar a equipe técnica das produções da casa. Grato por tudo, amigo Eduardo Xocante!

Aníbal Fontoura, diretor de fotografia, e toda a equipe da "Oito Filmes" pelo apoio que deu para Eduardo Xocante e Vivi Marques na produção do primeiro clip e grande parte da mesma equipe que ajudou no segundo, de 2006.

Raul Borges

Muito grato por ter dado o impulso inicial para a criação do primeiro site da banda! Mesmo seriamente doente na ocasião, ele driblou o mal-estar e ajudou-nos nessa tarefa. Raul deixou-nos poucos meses depois e espero que esteja bem lá em outra dimensão.
Sérgio Salce
Pela força que nos deu no canal NGT/programa: “Totalmente Livre”.

2006
Fábio Mulan

Fábio é um tremendo baixista e fora a primeira opção do Xando para fazer parte da banda. Mas algo não deu certo e a vaga veio ser oferecida para a minha pessoa. Grande sujeito, tem também experiência em diagramação de textos e dessa forma, ele nos auxiliou muito quando o encarte do primeiro disco foi produzido
Tiago Skolaude, pela arte da capa do primeiro CD.

Rodrigo Oliveira por trazer o seu programa de "plugins" de teclados vintage para o Rodrigo Hid gravar a tecladeira do primeiro disco.
Caio Ignácio & Robson Luis por emprestarem-nos os seus respectivos talentos musicais, para abrilhantarem o nosso primeiro disco com as suas participações especiais.
Xando Zupo, Tony Babalu, Marina Abramowicz e Suzi Medeiros em foto de 2006, nos bastidores de um show do Pedra. Foto: Grace Lagôa
Tony Babalu, Suzi Medeiros, Marina Abramowicz e Karen Holtz, pela ajuda inestimável em nome da gravadora Amellis Records, que cuidou de toda a parte burocrática do nosso disco de estreia.
A formação do Pedra reunida nos estúdios da emissora Brasil 2000 FM, a posar com seus diretores. Osmar "Osmi" Santos Jr. (jaqueta vermelha e camiseta dos Beatles) e Rubinho (jaqueta verde). Cerca de 2007. Foto: Grace Lagôa 
Osmar "Osmi" Santos Jr. & Rubinho pela ajuda incrível que deram-nos, ao fazerem o nosso som acontecer na Brasil 2000 FM, uma rara emissora onde ainda era possível fazer um artista fora do patamar mainstream ter uma difusão livre.
Da esquerda para a direita, Cris "Boka de Morango" escudeiro; moça não identificada, Carlos Zoffo, Xando Zupo e rapaz não identificado. camarim da casa de shows, "Avenida Bar", em São Paulo. 1º de agosto de 2007. Foto: Grace Lagôa
            O guitarrista e produtor musical, Marcelo Francis

Marcelo Francis, pela oportunidade de uma produção grande, ao abrirmos um artista dinossauro setentista e internacional.
Cris "Boka de Morango" Escudeiro, Carlos Zoffo & "Chapéu de Couro" e todos os demais componentes do grupo: "Irmandade do Som", além de todo a equipe da Rede NGT de TV, pela força, entusiasmo, apoio e ..."sabe o que é isso, banda?"Eu sei e agradeço muito!
Da esquerda para a direita: Lu Vitti, Ivan Scartezini, a professora "Pat" Patrícia Neves e Rodrigo Hid. 2006. Foto: Grace Lagôa
Patrícia Neves, uma pessoa sensacional, a professora Pat ajudou-nos muito nos tempos do lançamento do primeiro disco. Ainda lembro-me dela a trabalhar forte na concepção das camisetas “Tie Dye”/psicodélicas que lançamos na ocasião e ao se voluntariar para ajudar-nos na lojinha móvel da banda, montada nos shows que fizemos na época e também nos anos vindouros.
Daniel Alvim e Claudia Cavalheiro, atores que participaram da dramaturgia do clip da canção "Sou Mais Feliz", em 2006, a posarem ao término da primeira fase das filmagens. Foto: Grace Lagôa
Daniel Alvim & Claudia Cavalheiro, atores talentosos que emprestaram-nos a sua categoria na dramaturgia para colorir o vídeo de "Sou Mais Feliz". Meu super obrigado!

Dney Di Courel
, pela dica preciosa sobre a Rede NGT, onde de fato fomos muito bem tratados. Sou-lhe grato pela ajuda, camaradagem e torcida!

2007
Marco Carvalhanas, músico e produtor musical que tentou ajudar-nos de forma entusiasmada, e mesmo que não tenha podido auxiliar como gostaria, eu saúdo o seu esforço, luta e torcida por nós.
Diogo Oliveira
Acho que já mencionei e elogiei tanto o talento fora do comum do Diogo Oliveira, que seria enfadonho repetir tudo neste trecho da autobiografia. Sou-lhe grato por tudo que fez por nós e se o coloquei aqui neste ponto, a pensar sobre o ano de 2007, foi por que realço a capa espetacular que proporcionou-nos para o CD Pedra II, mas na verdade ele já ajudava-nos anteriormente e continuou a ajudar-nos muito, com diversas intervenções visuais e musicais, até o último dia da banda. Artista genial, está aí a todo vapor, a atuar como um super design gráfico, artista plástico ultra criativo e um músico da pesada. Que brinde-nos com sua arte genial e múltipla, por muitos anos.
Da esquerda para a direita: Ana Paula Dias, Lu Vitti e Lucia Capuchinque em cena durante a sketch da companhia teatral "Comédia de Gaveta", no Centro Cultural São Paulo em fevereiro de 2007, a interagir com o Pedra e outros participantes do evento. Foto: Grace Lagôa
Lu Vitaliano (Vitti), Lucia Capuchinque, Ana Paula Dias e todos os demais atores e equipe técnica do grupo teatral "Comédia de Gaveta", pela sua atuação muito boa em sketchs teatrais que muito enriqueceram os dois shows multimídia que fizemos no Centro Cultural São Paulo.
Thiago San e Diogo Oliveira, pelas participações sensacionais no álbum Pedra II, com percussão e cítara, respectivamente! O meu muito obrigado por emprestarem-nos o seu talento musical para abrilhantarem o nosso disco.

2008
O pessoal simpático do Centro Cultural Cidadão do Mundo que alheios à entidade suspeita que geria os festivais independentes pelo Brasil afora, eram pessoas do bem e nos abriram as suas portas humildes para nós.

Sidney, pela acolhida hospitaleira no seu aconchegante "Acervo do Tuzzi", um misto de casa de shows, com discoteca, recheada por uma acervo incrível.

"Seu" Valmir, motorista da mão segura e das histórias hilárias, grato por conduzir-nos em segurança pelas estradas e a nos fazer rir.
Renê Seabra (in memorian) e Marcello Schevano a visitarem o estúdio Overdrive em 2008. Foto: Grace Lagôa
O que dizer de um amigo sensacional como foi o saudoso Renê Seabra? Tremendo músico, auxiliou-nos na parte burocrática do CD Pedra II, a abrir caminhos e facilitar os trâmites. Ele deixou saudade pelo seu espírito zen, simpatia, amizade e o seu baixo, que foi um dos mais bem tocados que eu já ouvi. Descanse em paz, aí, meu amigo. Encontraremo-nos novamente, um dia!
Antonio Celso Barbieri, pelo seu entusiasmo, empreendedorismo, produção, divulgação e sobretudo pela beleza plástica dos dois clips que proporcionou-nos. Gratidão eterna!

Raquel e seus colegas: pela tentativa de proporcionar-nos alguma vantagem dentro da gravadora Atração. 

2009
Luiz Calanca, pelo seu entusiasmo em querer ajudar o Pedra e elogiar-nos tanto nas rodinhas de conversas onde ele sempre é protagonista, assediado que é pela mídia e diversos setores da produção musical brasileira. 
Grato por inserir-nos em duas edições do seu projeto no Teatro Olido e reitero, se critiquei e ironizei o paradigma indecente do mote "Show de Investimento de Carreira", certamente que o isento dessa prática e pelo contrário, ele sempre batalhou para quebrar essa regra esdrúxula dentro da Secretaria de Cultura e sentia-se constrangido em dizer-nos que não haveria cachê.
Sérgio Martins
Creio já haver expressado amplamente o quanto foi animador para nós saber que um jornalista que militava na mídia mainstream pudesse ter enxergado a qualidade do nosso trabalho, sem preconceito e sobretudo, sem as amarras malditas dos seus inúmeros pares comprometidos com paradigmas engessados e plenos de preconceitos inconcebíveis. 
Isso por si só já foi algo extraordinário, mas Martins foi além e deu-nos a mão em muitas oportunidades, portanto, sou-lhe muito grato pelo apoio, dicas, amizade e por acreditar no nosso trabalho, sobretudo.
Fabio Gracia & Allan Ribeiro, pela camaradagem, apoio e também por dividirem a sua arte conosco em shows compartilhados.
Junior Muelas & todo o pessoal do grupo de Rock "A Estação da Luz", pelo apoio, carinho, dedicação, por emprestarem o seu talento em dois shows compartilhados e por fazer com que aquela micro turnê interirana acontecesse!

Rogélio Stopato, gratidão por ter filmado os shows d'A Estação da Luz e do Pedra em Ribeirão Preto-SP, em 2009.
Parffit Balsanelli & o pessoal do grupo de Rock "Os Depira" pela extrema gentileza e pelo seu talento em show compartilhado em Joinville-SC, em 2009.

2010
Dedé Kanashiro, grato pela coprodução do incrível clip de "Cuide-se Bem".

Guilherme Arantes, pela incrível demonstração de carinho que deu-nos em público e reservadamente também. Estendo o agradecimento ao pessoal do seu fã-clube oficial, igualmente.

Cida Ayres, a minha velha amiga e que tentou ajudar o Pedra e mesmo que não tenha obtido êxito nessa tentativa, sou-lhe muito grato pelo esforço e boa vontade empreendida nessa época. 

2011

Atílio Bari e o seu sempre ultra simpático programa: "Em Cartaz", grato, amigo!
Laert Sarrumor a interagir no último show do Pedra em sua primeira fase, no projeto "Harmonizassom" em abril de 2011
Laert Sarrumor & Marcinha Oliveira pela hospitalidade e apoio no projeto Harmonizasom.

2012
Luiz Domingues, acompanhado do casal Vera Mendes e Michel Camporeze Téer, nos bastidores de um show do Pedra no Bourbon Street de São Paulo, em 2013. Foto: Grace Lagôa
Michel Camporeze Téer & Vera Mendes, Fausto & Alessandra Oliveira, dois casais que acompanharam-nos e apoiaram desde 2006, em quase todos os shows que fizemos, inclusive ao viajarem para cidades interioranas para assistir-nos. 
Eu poderia citá-los em todos os anos da história da banda, mas deixei para nomeá-los aqui, pois responsabilizaram-se pela filmagem e edição de um show no Sesc Consolação, ao demarcar a "volta" da banda. A dedicação desses dois casais foi enorme e sou-lhes muito grato pelo apoio incondicional, torcida, entusiasmo, ajuda em diversos aspectos, fé no trabalho da banda etc.

Silvana Castro, pelo apoio nas Redes Sociais e sobretudo pelo contato para sermos entrevistados na Rádio CBN, uma rara oportunidade que tivemos em um órgão mainstream.

Isaura Garcia, pelo contato que fez com um produtor de shows amigo seu, e que embora não lograsse êxito, apreciei a iniciativa e esforço em ajudar.
2013
Estúdio Overdrive por volta de 2013. Da esquerda para a direita: Xando Zupo, Capo Neto, Luiz Domingues e Nando Fernandes. Foto: Grace Lagôa
Capo Neto e Nando Fernandes, pelo apoio em filmagens. Nando era um velho amigo conhecido nosso e através dele, conhecemos o filmmaker, Capo Neto. Grato a ambos pela força!
Helton, por lembrar-se de nós em sua festa mensal realizada no Bourbon Street. Grato também a Pietro & Claudyana Buccaran pelo apoio nas duas ocasiões em que tocamos no Bourbon Street.
Caio Rossi pela ajuda como roadie.
Um agradecimento especial aos Irmãos Suman, Chico & Victor, pelos dois shows compartilhados e a amizade sempre presente nos camarins.

2014
Marcelo "Pepe" Bueno e o pessoal do Tomada pela força nos anos todos, mas especificamente pelos tantos shows compartilhados e em especial esse de 2014, que deveria ter sido uma data só dessa banda em princípio.

Renata "Tata" Martinelli, André Knobl e Marcelo "Mancha", por os emprestarem seus respectivos talentos musicais para abrilhantar o álbum "Fuzuê".

José André (Site "Nave dos Deuses") e selo "Lado B", pela inclusão do Pedra na coletânea "Independente ou Morte", lançada nesse ano.  

Fernando Ceah, Carlito Perren e o Estúdio Curumim, por abrirem as suas portas para um apoio ao álbum: "Fuzuê". Não deu certo a entrada desses canções lá mixadas para o disco, mas um dia tais gravações poderão vir à tona. Assim espero, pois as músicas são ótimas.

Parceiros:
Os compositores da canção: "Nossos Dias", gravada pelo Pedra no CD Pedra II, de 2008: Osmar "Osmi" (1ª foto) e Tom Hardt (2ª foto)
Osmar "Osmi" Santos Jr. & Tom Hardt, dupla de compositores e letristas que forneceu-nos a música: "Nossos Dias", imortalizada no CD Pedra II. Grato pela canção que sempre deu-nos muitas alegrias. 
Um fã anônimo que não conseguimos descobrir a identidade até o dia de hoje (2016), fez uma singela e bonita animação para compor um clip para essa canção. Só disponível no Facebook.

Eis abaixo o Link do Facebook, onde só lá é possível assisti-lo:
O genial Cezar de Mercês: baixista, guitarrista, vocalista e compositor da pesada e com lugar garantido na história do Rock brasileiro
Cezar de Mercês, um ídolo setentista nosso, Rocker que admirávamos e que revelou-se um amigo sensacional, por ser muito simples, humano e sempre solícito, brindou-nos com duas parcerias. São dele as letras das canções: "Jefferson Messias" e "Luz da Nova Canção". Tenho muito orgulho de ter gravado tais canções com a assinatura dele junto às nossas.
Marcello Schevano em ação em um show do seu "Carro Bomba",compartilhado com o Pedra, em 2006. Foto: Grace Lagôa 
Marcello Schevano, meu querido amigo e companheiro de jornada com a Patrulha do Espaço: grato pela parceria de "Misturo Tudo e Aplico", um riff que desenvolveu com Zupo nos primórdios do Pedra.

Bandas:

Não posso deixar de destacar que interagimos muito com o
Carro Bomba no começo das nossas atividades em 2006. A camaradagem sempre foi sensacional e nesse aspecto, foi bom aquele convívio mais forte em 2006.
Tomada, Baranga, Golpe de Estado, Cracker Blues, Massahara, The Suman Brothers Band e A Estação da Luz interagiram e auxiliaram-nos em várias ocasiões, também.
Sou grato ao pessoal do Irmandade do Som, com quem nunca tocamos ao vivo, mas que muito apoiaram-nos em bastidores e sobretudo na Rede NGT de TV. 
Outras bandas interagiram menos (Os Depira, Verticais Hussman, Daniel Kid & Os Rockers, Cavalo a Vapor, Salário Mínimo e Tropa de Choque), mas sou-lhes grato por tudo. E além das citadas, cito também muitas bandas e artistas solo que tocaram conosco em situações de festivais, portanto, não cabe nomeá-los aqui, mas que ao longo dos capítulos, foram citados.  

Amigos:

Além de vários que citei por ações ao longo dos anos todos, cabe acrescentar outros tantos que foram amigos muito importantes na história toda. Os músicos superb:
Marcião Gonçalves, Roby Pontes, Lennon, Marciano, Alaor Neves, Faíska Borges, Zé Brasil & Silvia Helena, Nelson Brito e os saudosos: Renê Seabra, Paulo de Tharso e Hélcio Aguirra, entre tantos outros, são alguns que me lembro a grosso modo, que vibraram conosco pelo sucesso da banda nesses anos todos.
Carmem Vilela Arid (Carminha) e Ivana Simão, amigas mega simpáticas, pela energia sempre positiva, eis o meu muito obrigado a ambas!

Kico Stone, um amigo film-maker que conheci através de um outro trabalho, mas que afeiçoou-se pelo Pedra, também e deu-nos apoio em muitas ocasiões.
O mesmo caso de Leandro Almeida, Deco Ferracini, Naty Farfan, o casal Bolívia & Cátia, Marcelo Teixeira, Osvaldo Amaro, Jani Santana Morales, Zemyr Bretas, e o casal Cavalcanti, entre tantos outros amigos que apoiaram a banda nesses anos todos.

Familiares e parentes:
Camarim do Centro Cultural São Paulo, em 2009. Da esquerda para a direita: Xando Zupo, Thomas Lagôa e Luiz Domingues. Foto: Grace Lagôa
Como não deixar de agradecer ao jornalista Thomas Lagôa, sobrinho de Zupo e filho do grande baixista Norton Lagôa, este, irmão da esposa de Zupo, Grace Lagôa? 
Figura sensacional, ele apoiou-nos muito e se dependesse dele, pela forma que divulgava-nos entre seus amigos de sua idade pelas Redes Sociais e ambiente de sua faculdade, a nossa banda teria alcançado um sucesso mainstream retumbante. 
Sou-lhe grato pelo apoio, entusiasmo e até pela oportunidade de participar de um programa de rádio, onde ele foi componente fixo (Futebol Apaixonante), focado no futebol, logicamente, e onde eu e Scartezini fomos fazer parte da mesa redonda para analisar uma rodada do campeonato brasileiro, em 2012. 
Sou-lhe grato também por ter convidado-me para escrever no Blog Futebol Apaixonante, onde eu pude lançar três ou quatro matérias entre 2011 e 2012.
Thomas Lagôa à esquerda e Norton Lagôa, à direita, pai e filho e ambos super gentis. Foto de Grace Lagôa 
Grato também ao seu pai, Norton Lagôa, baixista superb, detentor de uma bela história de serviços prestados ao Rock Brasileiro 1960/1970 e que acumula histórias fantásticas de sua vivência pessoal. 
Norton vem a postar algumas reminiscências, paulatinamente na Rede Social Facebook, mas é pouco diante do que tem acumulado no seu cérebro. Falo isso para ele há anos: que ele deveria escrever as suas memórias. Crie um Blog, Norton Lagôa!
Melissa Lagôa, filha de Norton, pela simpatia e apoio, sempre. Tenho guardada a "pedra" que deu-me no Sesc Consolação, como presente e símbolo de boa sorte pela "volta" da banda. Os demais sobrinhos de Grace Lagôa, sua cunhada "Padó" e a sua irmã, Kate Lagôa.

Cristiano Zupo, irmão de Xando, foi uma das pessoas mais entusiasmadas pela banda, sempre a nos apoiar. E o pai do Xando, Mário Zupo, que também foi uma figura extraordinária para a banda, com o seu entusiasmo sem igual. Foi dele uma sugestão importante para o seu filho: -"você precisa cantar, também". 
Esse impulso foi importante para que o Xando esforçasse-se mais a exercer tal lado de seu talento artístico. Lastimo muito que a sua mãe, a produtora e publicitária, Francis Vargas, tenha falecido tão precocemente em 2003, pois teria sido uma apoiadora fantástica para a banda. Contudo, espiritualista que sou, tenho certeza de que ela acompanhou-nos e ajudou-nos lá em outra imensão, aonde foi morar.
A simpatia de Beth Scartezini e a alegria de seus filhos, Melissa & Lucas, duas crianças adoráveis e que apoiavam o seu pai, mesmo sendo pequenas na época. Beth tentou aventurar-se como produtora da banda em uma época (2008) e por ser bem articulada, ter traquejo com vendas e ótima aparência, chegou a conversar com produtores de várias unidades do Sesc na ocasião. 
Através desse esforço foi que o show que fizemos na unidade do Sesc Consolação em 2012, logrou êxito enfim, muitos anos depois, mesmo que tenha sido através de um efeito retardado, dado o tempo transcorrido.
Os pais de Ivan também vibraram muito pela banda. Grato a Luiz & Catarina Scartezini!
Sobre a família do Rodrigo Hid, eu já falei amplamente em capítulos referentes ao Sidharta e Patrulha do Espaço, principalmente. Acho desnecessário repetir o quanto gosto de seus pais, Solange & Tufi, e de sua irmã Renata Hid.  
E também de sua tia, Marcia Mastrobuono, que foi assídua nos shows e sempre apoiou com entusiasmo pelas redes sociais. Não foi diferente com o Pedra, tivemos apoio integral deles, o tempo todo. 
Lu Vitti (Vitaliano): atriz & cantora, em foto de 2005. Foto: Grace Lagôa
Acrescento aqui a figura de Lu Vitaliano (Lu Vitti), que foi casada com Rodrigo em grande parte da história dele com o Pedra e também é uma artista (cantora e atriz) e muito auxiliou-nos nos bastidores ao fazer produção, mas também a atuar como atriz no clip de "Sou mais Feliz", ao vivo nas atuações do grupo teatral "Comédia de Gaveta" em dois shows de 2007 e por nspirar a letra da música: "To Indo a Mil". Ela e Rodrigo separaram-se em 2008, mas até então, Lu Vitti sempre foi muito atuante e entusiasmada.
Luciana Pandolfe, namorada do Rodrigo quando da volta da banda a partir de 2012, que também vibrou pelo nosso sucesso.

Sobre a minha família, agradeço o apoio de minha mãe,
Maria Luiza e irmã, Ana Cristina e acho que cabe dizer que o meu pai, Milton, no último ano de sua vida em 2006, mesmo muito doente, ouviu bastante nos seus derradeiros dias, o CD de estreia do Pedra. Muitos primos meus apoiaram a banda com entusiasmo, e logo mais vou destacar um deles, que interagiu diretamente com a banda.
 
A equipe técnica:

Falo agora sobre as pessoas que interagiram diretamente conosco.
Phelipe Del Mestre
Dia de filmagem do clip da música: "O Dito Popular". Roadies do Pedra: Daniel "Kid" Ribeiro e Phelipe Del Mestre. Maio de 2005. Foto: Grace Lagôa
Phelipe foi roadie apenas uma vez, por indicação de Daniel "Kid". Ele trabalhou conosco na produção do clip de "O Dito Popular", em 2005. Foi simpático, solícito, e agradeço-lhe pela força.

Jurandir "Jura"

Roadie profissional há décadas, "Jura" é um homem de muitas histórias e lembranças. Roadie do Guilherme Arantes desde o anos setenta, trabalhou também com o Secos & Molhados em seu auge, além das produções teatrais, "Hair" e "Jesus Christ Superstar", portanto, era (é) super experiente. 
Infelizmente, ele só trabalhou conosco em uma produção no Sesc Belenzinho em 2013, mas eu lhe sou grato pela ajuda preciosa e pelos "causos" incríveis dos anos setenta que contou-me nas poucas horas em que convivemos.
Caio Rossi
Guitarrista e vocalista da banda de Rock: “O Livro Ata”, de Santo André-SP, Caio foi roadie do Pedra poucas vezes entre 2013 e 2014, mas foi muito simpático e solícito. Indicado por Samuel Wagner, tornou-se doravante um bom amigo, certamente.  
Kôlla Galdez
      O ótimo técnico de som e muito genti ser Humano: Kôlla Galdez
Kôlla foi o técnico de som que operou a gravação do CD ".Compacto" da Patrulha do Espaço, em 2001. Figura sensacional, interagiu pouco com o Pedra, apenas a nos dar um pequeno suporte técnico no CD "Fuzuê", mas agradeço-lhe muito por isso.
Edgard Veçoso
Muito bom guitarrista, Edgard Veçoso trabalhou conosco muitas vezes como roadie. Acima, em foto de 2007, no palco da casa de Shows, "Avenida Bar". Foto: Grace Lagôa
Também amigo e colega de Daniel "Kid" em empreitadas musicais (guitarrista da banda "Daniel Kid & os Rockers"), Edgard foi extremamente simpático e prestativo conosco. Foi roadie em diversas ocasiões e sempre foi um prazer contar com sua presença.

Ivan Pieri

Muito amigo de Ivan Scartezini e Diogo Oliveira, Pieri é um grande baixista, mas que também profissionalizou-se como roadie.Por trabalhar no mundo mainstream, ele atuou a serviço de artistas do mundo do Pop-Rock popularesco, caso de Sandy & Junior e a banda do filho de Fábio Junior, o Fiuk. 
Muito profissional, nutria um respeito muito grande pelo Pedra e contou-nos que citava a nossa banda para os molequinhos “emo” com os quais interagia, como exemplo de excelência musical, isso para os que estivessem interessando-se em abrir a mente e descobrir o Rock de fato, ao libertarem-se da superficialidade do fraco universo Emo. Não foram muitos shows em que pudemos contar com a sua eficácia profissional, mas foi muito bom quando foi possível.  
Emmanuel Barreto

Emmanuel Barretto com a câmera mini VHS na mão, pronto a filmar os bastidores e Luiz Domingues. Bastidores das filmagens do vídeo clip da canção: "Sou Mais Feliz" em 2006. Foto: Grace Lagôa 

Emmanuel é meu primo e entusiasmou-se pela banda, por que também é músico e baixista por sinal, além de ter vontade de ser um empreendedor cultural, desde sempre. 
 
Entre 2006 e 2007, ele atuou como roadie e film-maker dos shows e bastidores da banda, fortemente. Foi até figurante no clip de "Sou mais Feliz", sendo visto com muita facilidade na famosa “cena do jantar” e em cenas de rua, a caminhar atrás dos atores protagonistas. 
 
Ele agendou um show para nós em 2008, no Sesc Piracicaba e mesmo ao se distanciar da banda por força de ter ido morar no interior de São Paulo, sempre vibrou com a nossa banda. Em 2010, ele lançou um site de cultura chamado: "Orra Meu" e a partir de 2011, eu fui seu colaborador como colunista do Blog interno, com matérias sobre aspectos e personagens da cultura paulista/paulistana.   
Samuel Wagner
Samuel Wagner foi roadie durante anos da Patrulha do Espaço, no tempo em que eu e Rodrigo fazíamos parte da banda. Ele acompanhou o Pedra, ao trabalhar como roadie, praticamente a carreira toda da banda. Figura querida por todos, Samuel é testemunha ocular de diversas histórias que eu contei neste capítulo e outras tantas que ficaram de fora, mas que virão à tona em outro formato no futuro. Agradeço a sua força, apoio, amizade e pelas risadas que demos juntos.
Daniel "Kid" Ribeiro
Daniel "Kid Ribeiro: excelente baixista, guitarrista, cantor/compositor e também experiente roadie de muitos artistas. Camarim do Via Funchal em 2006. Foto: Grace Lagôa
Ao lado do Samuel, foi o roadie mais frequente na história do Pedra e também vinha de uma convivência comigo e Hid, na Patrulha do Espaço. 
Muito educado, calmo, objetivo e prestativo, Daniel foi além e ao especializar-se, hoje em dia é um produtor experiente, ao trabalhar em produções grandes para o Sesc e na Virada Cultural de São Paulo, e também é um grande músico, por tocar guitarra, violão e baixo com desenvoltura e atualmente é baixista da banda de apoio de Walter Franco.  
Cida Cunha
A produtora mega simpática, Cida Cunha, em foto extraída da Internet
Pessoa extremamente doce, Cida foi mais que uma amiga entusiasmada pela banda, mas esforçou-se muito para tentar ser uma produtora eficiente a abrir-nos caminhos.
A sua tenacidade, bom astral e força de trabalho foram extraordinários e se faltara-lhe conhecimentos e traquejo na área, sobrava-lhe força de vontade. Ela ajudou-nos muito e pela dedicação exemplar, tem o meu agradecimento eterno.

Marcinha Oliveira
Esposa do Laert Sarrumor e empresária do Língua de Trapo, Marcinha aceitou o desafio de nos empresariar, mas não teve tempo para apresentar resultados, pois a banda vivia tempos difíceis e logo a seguir teve um momento de ruptura, a nos atrapalhar em seus planos e justamente quando estava a nos proporcionar as primeiras datas fechadas. Agradeço pela boa vontade de nos ajudar e lamento que não tenha tido tempo hábil para convivermos e comemorarmos muitas vitórias em conjunto.
Grace Lagôa
A extraordinária fotógrafa: Grace Lagôa, aqui retratada por Emmanuel Barretto em 2010, por ocasião de uma apresentação do Pedra em um programa de TV.
O que dizer de nossa fotógrafa de todos os momentos, torcedora número um da banda e uma das pessoas mais doces que eu já conheci na vida? 
Muito além de ser uma esposa dedicada para o Xando e apoiar a banda do marido, Grace adorava o Pedra e a sua torcida pelo nosso sucesso foi apaixonada. 
Sou-lhe grato pela simpatia, hospitalidade, bondade (grato por ajudar-me com as fotos no "Orkut", quando eu ainda engatilhava no mundo virtual!), pelos litros de café que preparou-nos através desses anos todos, pelas fotos magníficas e preocupação com a minha saúde, quando tomou conhecimento do problema que eu enfrentei em 2015!
Renato Sprada
A fazer o seu lanche por que nem Rockers são de ferro, o sensacional técnico de som e homem de muito currículo e histórias, Renato Sprada. Foto extraída da internet
Um técnico de som sensacional, Rocker versado & contumaz e com muitas histórias para contar, tremenda figura do bem, enfim, orgulho-me muito de ser amigo de um grande rocker que é Renato Sprada e também por termos feito muitos shows com a sua operação superb. 
Com Sprada a operar, eu tinha certeza de que muito mais que observar a excelência sonora, a pressão e a timbragem por ele conduzidas, eram de verdadeiros "Concertos de Rock", à moda antiga. 
Sprada atualmente (2016), é técnico de som de uma casa de espetáculos em São Paulo, cuja programação tem a hombridade de abrir espaço para bandas autorais fora do espectro mainstream e eu sei que há a sua influências nessa determinação, como uma espécie de curador da casa. Espero trabalhar com ele no futuro, muitas vezes ainda. E viva o Gentle Giant e o The Kinks!
Wagner Molina
No camarim do Centro Cultural São Paulo, o "mago da luz", Wagner Molina (esquerda) e Luiz Domingues (direita). Foto: Grace Lagôa
Conheci o iluminador Wagner Molina em 1999, através do Rolando Castello Junior e daí em diante ele iluminou muitos shows da Patrulha do Espaço. 
Em 2007, por conta desses reencontros de Redes Sociais e na época, o Orkut foi a rede mais usada, Molina reaproximou-se da Grace Lagôa e ao reativar a amizade que mantinham nos anos oitenta, ele afeiçoou-se ao Pedra e passou a iluminar os nossos shows. 
Como profissional, não tenho muito coisa a acrescentar ao se considerar que eu já falei o quanto ele é extraordinário. Muitos shows que ele iluminou, foram tão incríveis por esse aspecto, que realçou demais os nossos espetáculos. Um amigo leal, profissional de alto nível e um artista na manipulação das luzes, o costumo chamar como: "Mago da Luz". Espero trabalhar com ele muitas vezes no futuro, ainda.
Renato Carneiro
Camarim do Avenida Bar em agosto de 2007, logo após o soundcheck. Luiz Domingues à esquerda e o excelente técnico de som, Renato Carneiro, à direita. Foto: Grace Lagôa 
Renato Carneiro era considerado por todos o quinto membro da banda, tamanha a sua cumplicidade com o trabalho. Técnico extraordinário, reputo que tenha sido o técnico de som em estúdio, que proporcionou-me os melhores timbres de baixo da minha carreira, ao se somar todos os discos que eu gravei em todas as bandas, só tendo algo aproximado nos CD's "Missão Na Área 13", "Capturados ao Vivo no CCSP em 2004", da Patrulha do Espaço e no EP “Seja Feliz” dos Kurandeiros, lançado em 2016. 
Persona sempre bem humorada, solícito e disposto a ouvir sugestões, foi um prazer muito grande trabalhar com ele na produção dos dois álbuns iniciais do Pedra, além de alguns shows, onde operou-nos ao vivo. 
Carneiro não tem tempo para nada pois há anos, opera o PA de duplas sertanejas mainstream. Quando o conheci, ele operava Zezé Di Camargo & Luciano e depois e até os dias atuais (2016), está com Bruno & Marrone. Espero um dia voltar a trabalhar com ele, também. É um grande amigo e um tremendo técnico.
Ex-Membros
Alex Soares
Alex Soares nos primórdios do Pedra, em ensaio do início de 2005. Foto: Grace Lagôa 
Como Tadeu Dias e Marcelo "Mancha" ficaram muito pouco na banda e menos ainda o Fabio Mulan, eu já falei sobre eles anteriormente. Mas o caso do Alex é diferente. A sua presença na banda foi a de um membro oficial desde o começo, não cogitávamos outra perspectiva, mas as circunstâncias fizeram com que ele saísse da banda e fosse creditado apenas como convidado no nosso disco de estreia. Toda motivação está bem explicada nos capítulos correspondentes dessa cronologia, não serei enfadonho ao repetir aqui. 
O que cabe acrescentar é que o Alex é um baterista técnico, de muita criatividade e pegada. Tem um bom repertório de recursos ao instrumento, opina bem nas ideias para arranjos, também toca violão e compõe, canta e escreve letras. Gentil ao extremo, é um profissional responsável, companheiro etc.
Alex Soares na filmagem do clip de "O Dito Popular", em 2005. Foto: Grace Lagôa
A grande diferença que o separou da banda, esteve na questão da mentalidade e projeção por conseguinte, do que ele considerava ser o ideal para o Pedra. 
Foi desagradável esse rompimento, certamente e gerou-nos um incômodo a mais pela questão da produção do disco, mas foi inevitável. 
Apesar desse momento triste do rompimento, agradeço-o pelo empenho nos quase dois anos iniciais da existência da banda, em que trabalhamos juntos. 
Alex Soares toca em bandas cover pela noite paulistana e torço para que seja muito feliz em sua carreira.

Os companheiros da jornada com o Pedra...

Ivan Scartezini

Ivan Scartezini em ação em um show do Pedra no Sesc Belenzinho em São Paulo, fevereiro de 2013. Foto: Grace Lagôa
Conheci o Ivan scartezini quando ele era ainda muito jovem, com ele a tocar em uma banda chamada: "Quarto Elétrico", que abriu alguns shows da Patrulha do Espaço entre 2001 e 2003. 
Impressionei-me com a sua técnica e pegada, desde a primeira vez em que o vi a tocar. Ivan tem um técnica incrível e pegada de baterista internacional. A suas referências musicais são ótimas, baseadas em Rock vintage, mas ele também gosta de algumas coisas boas do Rock contemporâneo, ainda que comprometidas com sonoridades vintage. 
Ivan Scartezi a tocar com o Pedra em 2014, no Bourbon Street de São Paulo. Foto: Grace Lagôa
Como pessoa, Ivan é um dos sujeitos mais bem humorados que eu conheço. Sempre a brincar e disposto a enfrentar qualquer adversidade com objetividade e bom humor, Ivan é o tipo de colega que deixa o ambiente bom para se trabalhar, mesmo que hajam problemas. 
Também um bom cantor, com um belo timbre de voz, Ivan toca violão & guitarra, e até arrisca-se em solos. 
Sou-lhe muito grato pela bateria extraordinária que gravou nos dois discos em que participou conosco e executou ao vivo nos tantos shows que fizemos. A sua capacidade de improviso é imensa, a sua volúpia Rocker é emocionante e entre tantos bateristas incríveis com os quais toquei na minha carreira inteira, seguramente Ivan e Rolando Castello Junior foram os dois mais Rockers, com pegada igual ou até melhor que a de feras internacionais e icônicas que gostamos.
Ivan prossegue a tocar com Xando Zupo, agora em regime de carreira solo desse nosso guitarrista e paralelamente em bandas cover pela noite paulistana.
Outra foto no Bourbon Street em 2014, a tocar com o Pedra. Ivan Scartezini no destaque. Foto: Grace Lagôa
Desejo-lhe muita sorte na sua carreira, que será bem longa, visto ele ser ainda muito jovem! 

Rodrigo Hid
Rodrigo Hid a cantar em um especial de TV que o Pedra realizou em 2010. Foto: Grace Lagôa
Eu já falei tanto sobre o talento do Rodrigo Hid em tantos capítulos da minha autobiografia, que não sei o que acrescentar mais, neste trecho. 
Ao falando especificamente da sua atuação com o Pedra, creio que por estar mais maduro do que o fora em relação aos tempos de Patrulha do Espaço em que convivemos, a maturidade só o melhorou ainda mais. 
A impressão que eu tenho sobre ele, é que o seu talento que é gigantesco e de nascença, tende a aprimorar-se na medida em que envelhece. 
Quando ele entrou para a formação do Pedra, ele ainda estava a encerrar os vinte e poucos anos, portanto, nesta banda o Rodrigo construiu a sua participação no avançar dos trinta. 
No Pedra, ele teve mais espaço para desenvolver o seu lado MPB/Folk, que não conseguia colocar para fora no tempo da Patrulha do Espaço. 
Rodrigo Hid no Centro Cultural São Paulo em julho de 2007. Foto: Grace Lagôa
E tirante ser um guitarrista, cantor e tecladista sensacional de Rock, com marcantes influências vintage em tudo o que faz, o seu lado acústico/raiz aflorou-se, ao trazer-nos lindas canções ao sabor rural, além da performance perfeita em violões de vários estilos, do Nylon tradicional ao Folk, a passar pelo som campestre do violão de "doze" cordas. 
Como compositor, a sua contribuição ao Pedra foi incrível. E ao fazer contraponto ao estilo mais agressivo do Xando, as letras que escreveu a evocar o esoterismo, são belíssimas ao meu ver. 
Mais que um contraponto à concepção de Zupo, tal contribuição positiva e apaziguadora manteve-nos um lado etéreo muito importante na minha visão e mais palatável ao meu gosto pessoal. 
Ao vivo com o Pedra no Via Funchal de São Paulo em 2006. Rodrigo Hid em ação. Foto: Grace Lagôa
Como pessoa, o Rodrigo é um amigo dos mais bondosos que eu já conheci. Profundamente humano e solidário, preocupa-se com os amigos e não furta-se em ajudar até estranhos, sempre que pode. 
Rodrigo está atualmente a atuar pela noite paulistana, com vários projetos simultâneos. Eclético e genial como é, abre muitas possibilidades para atuar. 
Pode apresentar-se a atuar na base da voz & violão, voz & piano, pode cantar, tocar guitarra, violão, baixo e teclados em bandas cover de Classic Rock e até na flauta transversal eu sei que ele desenvolveu-se também. 
Fora o ganha pão atuando da noite, é sempre solicitado para gravações. Eu já perdi as contas sobre quantos discos ele já gravou como convidado especial com outras bandas e artistas solo. 
Sou-lhe muito grato pelo seu companheirismo, amizade, lealdade e claro, por sua genialidade. Orgulho-me de ter mais três discos da minha carreira, ao citar o Pedra, mediante a sua performance brilhante como cantor, multi instrumentista e compositor/letrista. 
Rodrigo Hid no Bourbon Street em 2014, a atuar com o Pedra. Foto: Grace Lagôa
Eu reputo ser o Rodrigo Hid, um artista genial. Grato por tudo e torço para que tenha uma longa e ainda mais vitoriosa carreira e assim há de ser, jovem que ainda é.
Xando Zupo
Xando Zupo em ação com o Pedra em 2014, no Espaço Cultural Gambalaia de Santo André-SP. Foto: Grace Lagôa
Xando Zupo foi o aglutinador dessa história. O seu esforço para formar a banda, o transformou naturalmente em um dínamo do Pedra e assim o foi, do primeiro ao último dia de vida dessa banda. 
Como guitarrista, acho o Xando mais que um grande nome do instrumento no Brasil. Ele é na verdade um dos melhores do país em atividade e não só pela questão técnica, mas também por ser um especialista em timbragens. 
O seus conhecimentos sobre guitarras, amplificadores e pedais credenciam-no a ser um especialista em se obter os melhores timbres. 
Considero-o um grande compositor e bom letrista, ainda que eu tenha uma posição de antagonismo com a sua maneira de expressar-se e sobretudo pela mentalidade cultural/estética e sociocomportamental com a qual ele expressa as suas ideias. 
Como pessoa, ele é obstinado, trabalhador, esforçado, muito expansivo nas relações sociais, antenado no cotidiano. O seu lado mais coloquial é generoso, solidário, leal, justo e de uma honestidade exemplar e rara neste planeta.
Xando Zupo no Centro Cultural São Paulo em 2007, a atuar com o Pedra. Foto: Grace Lagôa
Agradeço-o por ter tido o ímpeto de ligar-me em um momento difícil da minha vida, na qual eu passava a elucubrar a hipótese de largar a música, mas graças ao projeto do Pedra que ele mostrou-me, eu segui em frente e tive muitas alegrias e com discos/vídeos & portfólio para orgulhar-me. 
O legado do Pedra é eterno e está expresso no seu material construído.
Xando Zupo em ação com o Pedra em 2007. Foto: Grace Lagôa 
Agradeço mais uma vez às pessoas que auxiliaram-nos direta ou indiretamente, aos jornalistas que enxergaram-nos com a real envergadura artística que tínhamos, aos amigos abnegados, a nossa equipe técnica de primeira linha, aos fãs do trabalho... e aos companheiros dessa luta!
O Pedra no palco do Teatro X de São Paulo, antes do espetáculo iniciar-se. Março de 2008. Foto: Grace Lagôa
Eis o Blog do Pedra, chamado: “Letras Miúdas”, para visitação permanente e que também conta a história da banda:
E o canal de YouTube do Pedra, pelo qual todos os vídeos que eu sugeri ao longo dos capítulos, encontram-se alojados e outros tantos, também.
https://www.youtube.com/channel/UCtztREbJ-6tde9cotZhhY2A
        Foto promocional do Pedra de 2006. Click de: Grace Lagôa
     Foto promocional do Pedra de 2012. Click de: Grace Lagôa
Está encerrada esta etapa da minha jornada musical.
Daqui em diante, o leitor segue lendo a continuação da minha carreira com Kim Kehl & Os Kurandeiros. Muito obrigado por ter acompanhado este capítulo, amigo leitor!