terça-feira, 15 de setembro de 2015

Autobiografia na Música - Pedra - Capítulo 30 - Por Luiz Domingues

No segundo bloco, fomos para a nossa entrevista, seguida da dublagem da música: "O Dito Popular". 

Na entrevista, a Giovana fez as perguntas de praxe sobre a origem da banda, e o por que do nome: "Pedra", ao iniciar a seguir, uma breve discussão sobre a questão da pirataria de CD's. Isso ainda era um tema polêmico, e esquentava as conversas nas rodas formadas por artistas e produtores musicais naquela época. Contudo, a velocidade com a qual os fatos transformaram-se no âmbito do mundo fonográfico em relação aos avanços da tecnologia, principalmente sobre a movimentação dentro da internet, tornou essa conversa obsoleta, muito rapidamente.

Antes de dublarmos, no entanto, houve uma indefectível ação de merchandising, com a entrevistadora, Giovana a interagir com uma demonstradora de uma linha de cosméticos que aliás, patrocinava o programa. Nada mais tipicamente feminino, portanto. Ganhamos os tais kits de cosméticos da patrocinadora do programa, com a Giovana a enfatizar que não deveríamos usar os produtos, mas ofertá-los às nossas esposas e/ou namoradas, ao chegar a insistir nessa piada sem graça. 

A nossa dublagem foi divertida. Ficamos perfilados e dublamos como nos velhos tempos do programa do Chacrinha. Mas neste caso aqui tivemos o programa da Giovana, mesmo e que foi ao ar no sábado subsequente, e como tratava-se (trata-se), de uma emissora que opera em UHF, nenhum de nós conseguiu sintonizar adequadamente e gravar a participação. 

Contudo, o produtor do programa (Sergio Salce), foi gentil e proporcionou-nos uma cópia em formato VHS. Isso não foi postado no YouTube ainda, mas poderá ser lançado a qualquer instante, embora não tenha uma qualidade de imagem boa.

Trata-se de um único registro de TV com o baterista, Alex Soares, portanto, raro para os fãs do trabalho. 

E ao final, houve um momento quase constrangedor: a apresentadora Giovana , que encerrava normalmente a cantar uma música de seu disco, seguiu a sua tradição e pediu-nos que levantássemos e ficássemos no enquadramento da câmera, a dançar. Nós e o Leo Richter do Twister, com expressões faciais de completo constrangimento enquanto ela rebolava, foi hilário! 

E o som dela, tratava-se de um R'n'B Pop "modernoso", e bem no padrão do "soft-pornô", ao seguir uma definição debochada, porém certeira da parte do Xando, que criou o neologismo.

Continua...

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