Logo o líder da banda, era o mais receptivo, juntamente com o segundo guitarrista, Ronaldo Paschoa.
O baixista era Renato Figueiredo, e o baterista era o Marinho, ex-Casa das Máquinas, e já no vocal, outro ex-"Casa", Simbas, que eram mais reservados.
A banda era muito boa ao vivo, com o Simbas cantando muito, e fazendo as vezes de frontman com a desenvoltura dos velhos tempos.
Infelizmente, mesclavam muitos covers, talvez numa proporção 70/30 %.
Mas devo reconhecer que algumas interpretações eram brilhantes.
O solo em duo que Carlini e Paschoa faziam em "Hotel California" dos Eagles, era memorável.
Lembro-me de ter conversado com o Carlini pela primeira vez numa dessas tardes, no boteco ao lado do Victoria.
Fiquei muito contente em poder conversar com ele, e verificar que era extremamente humilde e acessível, sem nenhum estrelismo.
Recordo-me também de num outro dia, onde ele mostrou ao Rubens o seu novo amplificador , coqueluche do momento, e tipicamente oitentista, aquele cubo Roland, cor de laranja.
Parecia uma caixa de sapatos. Alguns dias depois, o Rubens comprou um combo da Music Man, e o Carlini curtiu muito o som, que ultrapassava o Roland e muito.
Numa outra ocasião, um outro membro do TT chegou numa tarde ao Victoria Pub, e sem ninguém para ajudá-lo a descarregar uma bateria de seu carro. Eu e o Zé Luis fomos ajudá-lo, mas diferente do Carlini e do Paschoa, esse componente mantinha aquele distanciamento, do gênero : "eu famoso, vocês desconhecidos". O Zé se aborreceu bastante, mas eu relevei, e não me senti incomodado.
Num outro dia o Zé deu o troco, gerando uma situação desagradável que prefiro não contar...
Continua...
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