sábado, 26 de janeiro de 2013

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 19 - Por Luiz Domingues


Foi um choque de profissionalismo que recebi nessa minha volta ao Língua de Trapo. Aprendi muita coisa, e levei esse Know-how para a Chave do Sol, em muitos aspectos. No tocante a equipamentos, o Língua de Trapo não possuía absolutamente nada. A praxe da banda era alugar tudo, P.A. e equipamento de palco (backline). Como geralmente o contratante responsabilizava-se em pagar por tudo, sempre tínhamos um equipamento com boa qualidade no palco, e P.A. do mesmo nível. Foram raras as ocasiões em que tivemos um equipamento ruim para trabalhar.

Geralmente eu usava amplificadores Fender, Hiwatt, e na pior das hipóteses, Duovox, uma linha de luxo da Giannini, que era incrivelmente boa. A banda tinha cacife para fazer tais exigências. 
E eram previstas em contrato, a especificar as nossas necessidades técnicas. Convenhamos, para um show das características que fazíamos, era imprescindível ter som e luz de qualidade, para a proposta da banda ser bem assimilada pelo público. No contrato, havia especificados três ou quatro marcas de amplificadores e caixas que seriam aceitas, para o contratante ter opções.
As raras vezes em que deu errado, foi por quebra de contrato, o que deixava o nosso empresário, uma pilha de nervos. E em relação ao P.A., a mesma coisa. Esse documento técnico chama-se, "Rider", além do "Input list", que sempre devem seguir, ambos, anexados ao "Mapa de Palco" (onde desenha-se a posição da banda no palco), e o "Mapa de Luz", onde o projeto de iluminação preparado pelo iluminador da banda, é especificado.
Continua...

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