domingo, 26 de agosto de 2012

Incorpóreo - Por Julio Revoredo

Coágulo, ângulo nulo

Antevisão, precisão, rumo

Cedo, seco, sumo

Deambulo do fio ao plumo.

Vago, fraco, adumbro

A cítara tange, arde o mundo.

Tem os olhos,vagos plainos

De costas, aos desenganos.

O Sol opõem-se à sede

Donde supõem-se, a rede

E como um salto, solto, alto

Miragem, laivo que desprende
Impressão celere, que surpreende

Poesia marginal, que ascende

O ser estranho na vida

Aquele que foi e foi-se, alentese.

(A chacal)

Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.  Aqui, ele faz uma representação da poesia marginal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário